24 de setembro de 2012

Estão todos a ir

Um por um, todos se vão. Fazem as malas e nelas metem todos os sonhos que arrancaram desta terra. Um por um, vejo-os partir. Para os mais variados cantos do mundo. Todos os sítios têm em comum não ser este. Este que nos magoa, que espanca os sonhos, que nos hipoteca a vida. Os que não querem ver os sonhos morrer pegam neles e levam-nos para outro lado.
Ao contrário do que antes acontecia, estes que agora vão não anseiam voltar."Voltar para quê? Aqui não temos nada". E dói ouvir. Dói ainda mais por ser verdade. E um a um ou dois a dois ou noutro número qualquer, todos se vão. 

1 comentário:

Vânia disse...

:( nada mais podia escrever aqui.

***