30 de julho de 2009

Não te deixarei morrer, Língua Portuguesa


Há uma tendência generalizada para simplificar a forma como se fala, e se escreve. Nem vou falar das sms por telemóvel ou nas conversas no messenger. Isso é o de menos, se as pessoas realmente souberem falar e escrever.
Mas o irritante são aquelas pessoas simplistas que criticam quem fala o Português correcto. Qual é o problema? O facto de se esquecerem do que aprendem na Escola. Os pronomes pessoais são esquecidos, ou alterados, se preferirem. O "vós" caiu em desuso? talvez. Mas a culpa é de quem não sabe falar... É, de facto, mais complicada a cojugação dos verbos com este pronome, dái a constante substituição pelo "vocês".

O que irrita, volto a dizer, são as pessoas que pensam que sabem tudo, e enchem a boca para criticar quem fala o Português correcto... São as pessoas que gostam imenso de utilizar nomes e expressões estrangeiras quando existem designações reais e plausíveis na nossa Língua. Existem, evidentemente, estrangeirismos que também merecem ser utilizados, enquanto palavras novas ou sem tradução "decente". Mas, quando ouço alguém que em cada frase utiliza 4 palavras estrangeiras, irrito-me ligeiramente.

Depois há ainda os emigrantes que fazem questão de mostrar que tentam ignorar parte da nossa identidade: a nossa Língua. De nada adiantam as camisolas e bandeiras de Portugal se não preservam a nossa cultura. Entristece-me verdadeiramente.
Por que é que hão-de esquecer a sua Língua materna? Isso é motivo de orgulho? Não pode ser.

Só posso falar por mim. E por mim falando, digo que não te deixarei morrer, Língua Portuguesa. E tentarei lembrar todos os que te tentam esquecer...