13 de maio de 2008

"É em nós que é tudo"

Hoje reina a despreocupação.
Ser diferente, é ser indiferente. O motivo: é mesmo a falta de motivo para contestar. Ou melhor, a falta de um motivo válido, porque vão aparecendo, aqui e ali, umas manifestações e contestações que decidem evocar o nome de revoluções maiores e pertinentes por causas menores, irrefletidas e, na maioria dos casos,inexistentes.
Portugal morreu.
A responsabilidade social, o comprometimento cívico não existem.
O que uniu os portugueses no 25 de Abril de 1974 murchou com os cravos.
Hoje o egoísmo impera! Hoje só nos revoltamos quando mexem com a nossa vida prática e pessoal. E sempre que vemos medidas que nos tirem algum privilégio - mesmo que saibamos serem necessárias e justas - vimos para a rua acusar o Estado de censura e evocar os que morreram em nome de uma verdadeira causa.
Isto é o que somos: Pequenos, pobres e podres de espírito.
Bastava-nos um décimo dos valores japoneses e Portugal seria um paraíso. Já não existe a busca de uma evolução colectiva. Vivemos numa selva civilizacionada. Reina a lei do mais forte. A mudança tem de se dar, mas é em NÓS!

D. Sebastião não volta minha gente... Será que ainda estão à espera??


"Não é com ilhas do fim do mundo,
Nem com palmares de sonho ou não,
Que cura a alma seu mal profundo,
Que o bem nos entra no coração.
É em nós que é tudo. É ali, ali,
Que a vida é jovem e o amor sorri."
Fernando Pessoa

2 de fevereiro de 2008

Vitinho

Lembram-se deste menino? Quem nunca teve vontade de escorrergar por um lençol como o Vitinho? Do tempo das noites tranquilas, dos sonhos mágicos, da vida tão colorida, trago-vos o vitinho e, com ele, todas as recordações simples e inocentes.
Recordar é viver...

1 de fevereiro de 2008

Ridendo castigat mores

a ficção:



Ainda mais branda que a realidade:

"Não me consumas"


Quando escreveu esta música, António Variações já adivinhava o futuro de Portugal. Os Humanos interpretam e eu dedico ao povo português...

"Creme de noite, creme de dia
Um que endurece, outro que amacia
Tratas muito da fachada
Por dentro não tratas nada!"

7 de janeiro de 2008

"There is no need to fight"


O melhor é mesmo rendermo-nos aos Interpol. Esta é só mais uma das grandes músicas desta banda americana de rock alternativo. Entrem no barco e naveguem no mar de talento. Deixem-se levar.